No dia 5 de Fevereiro de 1925, nascia a Região do Porto.

Estes 100 anos são plenos de história e estórias, de vivências ímpares e inesquecíveis, de incontáveis atividades e pequenos gestos que marcaram de forma única e especial não só cada um dos elementos, mas também a comunidade. As crianças e jovens de ontem tornaram-se Homens e Mulheres de hoje que fizeram e fazem a diferença perante a indiferença e a iniquidade. Sonhando, almejando e realizando, cada dia, um mundo melhor.

O escutismo no Porto (e à moda do Porto) trilhou desde cedo o seu caminho e fez caminho, a cada passo foi ganhando forma e força e como adoramos cantar “fez-se raiz de uma árvore” dando cada vez mais frutos.

Esta mui nobre e rica história que passa por algumas atividades ou momentos importantes que vão desde, a Drave, os Primeiros Agrupamentos mistos do CNE, do Conselho Jovem, aos Acaregs, S. Jorges, Seminários Regionais/Click’its, DEAF, à vivência marcante e que perdura dos Rumos ou mais recentemente do Acordas, TMFD, Pontapé no Rabo, Impiza, Arrepios, até à organização dos Acanacs e vivência das JMJ, entre tantos outros momentos e atividades que se encontram plasmados no Livro do Centenário, bem como alguns testemunhos de ou sobre personalidades marcantes da Região (a titulo máxime o Chefe Ângelo Figueiredo – exemplo que todos almejamos seguir e no seu exemplo agradeço a todos os Dirigentes que como ele assumiram funções e estiveram ao serviço nos diversos níveis da Região sem esperar outra recompensa).

Temos a honra e o dever de ser herdeiros de um legado ímpar e excecional que compete não só salvaguardar e promover, mas acima de tudo cada um de nós têm a obrigação de acrescentar a sua pequena contribuição e escrever os próximos capítulos deste segundo Centenário, tendo em vista a construção de um escutismo cada vez mais vibrante, inclusivo e inspirador.
Pode parecer uma missão difícil, exigente ou complexa, e com certeza terá também os seus escolhos e dificuldades.

Mas para os ultrapassar, será suficiente que nós dirigentes, nunca deixemos de acreditar que a mudança se produz uma criança de cada vez, que nunca deixemos de ter no centro dos nossos ideais e decisões os nossos elementos, que saibamos sempre que fazemos parte de algo maior tentando seguir o exemplo de Jesus Cristo.

A vós elementos, basta que confiem em vós, e que tudo o que façam, façam com sentido, verdadeiro sentido positivo e afirmativo, fiéis à Lei e Promessa e com genuína alegria.

Sois o futuro não só da Região, mas essencialmente o amanhã que queremos ser.

9000 escuteiros, 122 Agrupamentos, 7 Núcleos, 1 Região!